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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Medalhista olímpico Maurício Borges diz que precisou sair de AL para jogar



Em Alagoas, Maurício Borges diz que "ficha aos poucos vai caindo"
FOTO: DIVULGAÇÃO
O jogador alagoano de vôlei e medalhista olímpico de ouro, Maurício Borges, participou, nesta sexta-feira (26), no Palácio República dos Palmares, da solenidade de entrega de medalhas aos alunos da rede pública que venceram os jogos estudantis 2016. Na ocasião, o campeão olímpico disse que precisou sair do estado para conseguir jogar profissionalmente, ressaltando que o incentivo ao esporte em Alagoas é bem maior atualmente. 
"Eu estou muito feliz de poder participar dessa premiação e está vindo com uma medalha olímpica. Acho que isso é muito importante para essas crianças que estão crescendo em meio à prática do esporte. Na minha época, eu tive que sair daqui para poder jogar profissionalmente. Fui pra Belo Horizonte para almejar uma carreira profissional. Hoje vejo que o esporte é uma coisa maior em Alagoas. O voleibol, por exemplo, já cresceu bastante", pontua o atleta da Seleção Brasileira de Vôlei. 
Maurício conta que fica em Maceió até o dia 11 de setembro, quando terá que voltar para a Turquia, onde atua profissionalmente. Antes disso, na próxima segunda-feira (29), ele aguarda a chegada da filha Valentina, que nascerá na capital alagoana. 
"O que eu sinto hoje não tem explicação, é um sonho que eu tô vivendo. Aos pouquinhos a ficha ainda tá caindo. Minha filha nasce na segunda-feira e no dia 11 eu já volto para a Turquia para continuar o campeonato por lá", destacou.

Atleta participou da entrega de medalhas aos vencedores do Jeal
FOTO: CLÁUDIO ALBUQUERQUE/CORTESIA
















Durante entrevista, o atleta olímpico falou sobre a importância dos jogos estudantis para a juventude e revelou que chegou a ser campeão do Jeal na época em que estudava no Colégio Batista. "Quando você é atleta, tem o sonho de ser campeão olímpico. Esse ouro veio em uma hora importante para o nosso país. A mensagem que eu deixo para essas crianças e adolescentes é que elas corram atrás dos sonhos e nunca desistam. Corra atrás e nunca deixe que ninguém fale que você não vai conseguir", disse Maurício, destacando o orgulho que sente de ser alagoano. 
"Eu fico muito feliz de sempre poder jogar lá fora e representar o meu estado, o meu país. Sempre falei que sou alagoano e saio com a bandeira em fotos, pois faço questão. Acho importante também que o atleta seja reconhecido dentro do seu estado", falou.

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domingo, 21 de agosto de 2016

'Foi uma Olimpíada icônica. São Jogos no meio da realidade', diz Thomas Bach

Por trás dos óculos de aro fino, o ar sisudo, típico dos alemães. Nas palavras, um tom afável, simpático, macio, de quem está feliz com o que se passa em suas lentes. Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional fez ontem um balanço geral dos Jogos do Rio e mostrou estar satisfeito. Afirmou que a entidade certamente voltaria a escolher a cidade como sede do megaevento esportivo, já que conseguiu realizar uma edição “inesquecível e icônica” dos Jogos Olímpicos.
Thomas Bach gostou do que viu na Olimpíada do Rio e diz que traria os Jogos novamente para cidadeEfe
RIO DE JANEIRO COMO SEDE
“Sim, a escolheríamos agora. Por isso que comentamos que estes Jogos foram icônicos e inesquecíveis. Não foram organizados dentro de uma bolha, mas em uma cidade onde há brechas sociais e a vida comum seguiu seu curso. Isso é muito bom. Não estamos isolados de um país ou da sociedade. Com estes Jogos, o COI mostrou que é possível organizar o evento em países que não estão nas primeiras posições da lista de PIB, países que mostram solidariedade entre eles, entre os atletas, que estamos prontos para enfrentar a realidade social. Passamos por situações de tensão, mas o saldo é muito positivo.”
SEGURANÇA
“Alguns incidentes que fazem parte de uma realidade social do país. Isso não só ocorreu durante os Jogos. Existe uma situação especial aqui sobre a segurança, já sabíamos disso e as autoridades souberam lidar com o tema de forma adequada.”
LUGARES VAZIOS
“É uma pena que nos primeiros dias os estádios não estivessem ocupados em suas capacidades máximas. Em princípio, a venda de ingressos foi muito lenta e também lidamos com desafios de acesso a estádio e transporte. Mas vimos empolgação na maior parte dos estádios e também em esportes que não são populares no Brasil. Antes de vir para cá, fui à final de badminton entre China e Malásia e a plateia estava fantástica. E nem preciso falar do ambiente na arena de Copacabana quando o Brasil estava jogando o vôlei de praia.”
NÍVEL DOS ATLETAS E ARENAS
“O nível em geral foi altíssimo com um desempenho espetacular dos atletas. Só posso parabenizá-los por isso, pelo espírito, pelos resultados espetaculares, algo que só é possível com instalações excelentes. Não é nem preciso falar da praia de Copacabana, a arena de vela, de canoagem, o Sambódromo para o arco. São lugares míticos.”
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Depois de fazer história, Isaquias Queiroz promete ouro inédito em Tóquio

Maior atleta brasileiro em uma única edição de Jogos Olímpicos, Isaquias Queiroz deixa o Rio 2016 com duas medalhas de prata e uma de bronze, mas já prometeu, depois de sua última conquista na Lagoa Rodrigo de Freitas - o segundo lugar na canoa dupla (C2) 1000 metros, ao lado de Erlon de Souza -, que irá buscar o ouro inédito para a canoagem em Tóquio 2020.
"Vou buscar o ouro em Tóquio, o atleta sonha com isso. É como meu treinador falou. Não viemos para Olimpíadas pensar em bronze ou prata, mas sim em ganhar o ouro. Lógico que a gente não conseguiu o ouro aqui, mas estamos de parabéns pelo que fizemos", afirmou.
Isaquias Queiroz posa com a medalha de prata, ao lado da sua mãe DilmaClayton de Souza / Estadão / NOPP
Isaquias fez história nos Jogos do Rio de Janeiro ao conseguir algo que nenhum brasileiro tinha feito: subir três vezes no pódio em uma edição do megaevento. A primeira medalha veio na terça-feira, prata na canoa individual (C1) 1.000 metros. Depois, o bronze conquistado na C1 200 metros. E, dessa forma, o canoísta superou Afrânio Costa e Guilherme Paraense (Antuérpia 1920), Gustavo Borges (Atlanta 1996) e Cesar Cielo (2008), todos com duas medalhas.
"Esse era meu objetivo. Eu me dediquei junto com o Erlon nas três provas para tentarmos fazer história. Consegui fazer história com a medalha no C1 1000 metros, mas eu queria mais. Não é ganância, e sim força de vontade de querer mostrar o trabalho da canoagem do Brasil ao longo desses seis dias de competição", destacou.
O sucesso de Isaquias transformou a canoagem em um dos grandes sucessos de público dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Além das arquibancadas montadas na Lagoa Rodrigo de Freitas terem ficado completamente lotadas, os torcedores se aglomeraram nos arredores da região para apoiar o baiano na busca por medalhas.
Eu acho que eu nem esperei muito pela medalha de ouro, minha medalha de ouro foi o público, a torcida. Essa sim foi a maior medalha que eu ganhei, o carinho de ter visto eles cantando o hino nacional. A lagoa estava lotada. Não só aqui (na arquibancada), mas na orla", disse Isaquias, chamado de "ídolo nacional" por torcedores que tentavam tirar fotos com o mais nova estrela do esporte brasileiro na saída do Estádio da Lagoa.
As três medalhas olímpicas já viraram motivo até de discussão sobre o nome do local onde elas foram conquistadas. Muitos querem mudar o nome da lagoa que é um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Sai Rodrigo de Freitas, entra Isaquias Queiroz.
"Eu estou sabendo (da história de trocar o nome da Lagoa Rodrigo de Freitas). Fico feliz e surpreso, né? Um atleta que nunca tinha medalha em Olimpíada e o pessoal ter esse carinho de querer trocar? Tem que mudar o nome, né? Ou fazer uma mistura", brincou.
Com o fim de sua participação olímpica, o atleta, de 22 anos, só quer pensar em descansar. "Agora vou poder ir para casa. Eu já combinei: três medalhas, até janeiro. Ele (o técnico espanhol Jesús Morlán) até tinha falado que, com duas medalhas, seria só até novembro. Faltava uma para conseguir até janeiro", celebrou Isaquias.
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sábado, 20 de agosto de 2016

Powell entrega: Bolt só treinou uma vez com equipe do 4x100 da Jamaica

Asafa Powell "entregou" os companheiros da Jamaica, medalhistas na noite desta sexta-feira no revezamento 4x100 metros rasos dos Jogos Olímpicos, revelando quantas vezes ele e os companheiros, incluindo Usain Bolt, treinaram juntos para buscar a medalha de ouro.
"Eu acho que Usain fez uma sessão, e eu acho que nós todos fizemos duas. Aí chegamos no Brasil e fizemos mais alguns treinos. Talvez uns dois", disse o veterano velocista, arrancando risos de jornalistas e outros atletas que compuseram o pódio, em entrevista coletiva.
Jamaica venceu a final do 4x100mAdriano Vizoni / Folhapress / NOPP
Powell e Bolt, sentados lado a lado, ainda riram e fizeram um gesto como se sentissem vergonha, quando os atletas do Japão, que ficaram com a prata, contaram que a preparação da equipe de revezamento durou seis meses. Em seguida, os canadenses, medalhistas de bronze, contaram que iniciaram o trabalho em abril.
Quando os jamaicanos foram questionados o motivo de os Estados Unidos estarem indo mal nas provas de velocidade, inclusive com desclassificação hoje no 4x100, o nove vezes medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos repetiu, em inglês, cantando:
"Pressão, pressão". Powell completou, garantindo que os atletas dos Estados Unidos estão mais preocupados com superar a Jamaica do que em fazer boas provas. Na entrevista coletiva, Bolt admitiu que o fim da carreira deverá acontecer sem participação em qualquer outra competição depois dos Jogos do Rio.
O homem mais rápido do mundo, surpreendeu ao admitir que a presença em alto nível no evento era algo que ele exigia de si próprio, e que não pensar nos Jogos de Tóquio é uma boa notícia para ele. "Eu tenho me sentido aliviado, porque sempre entro com pressão de conquistar medalhas. É um grande evento, e eu nunca quis perdê-lo, mas acho que meu dever está cumprido", avaliou o jamaicano, que também venceu no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, os 100 e os 200 metros rasos.
Sobre o futuro, além de ser recebido com festa na Jamaica, junto com os demais companheiros do 4x100, Bolt garantiu que ainda fará planos, mas antes, tirará um período de descanso. "Eu realizei tudo o que podia no atletismo, então eu preciso estabelecer uma nova lista de metas, mas acho que vou sair um pouquinho de férias", disse.
Sobre a possibilidade da perda do ouro obtido em 2008, no revezamento 4x100, devido à reanálise de exame antidoping de Nesta Carter, o 'Raio' disse não ter qualquer preocupação quando a imagem que tem. "Nada vai manchar meu legado. Eu já provei várias vezes que sou limpo, e esse é meu legado. Eu não tenho nada a ver com o que aconteceu com Carter", concluiu.
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Brasil vence a Alemanha e conquista o inédito ouro

Acabou a espera! Com direito à prorrogação e pênaltis, a Seleção Brasileira superou a Alemanha e ficou com a inédita medalha de ouro olímpica no futebol masculino. Após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis e o time canarinho, contando com a grande defesa do goleiro Weverton na última cobrança dos adversários e gol de Neymar em seguida, venceu por 5 a 4. Com a conquista da única competição que ainda não tinha, a "Terra adorada", que "Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada", pode ser chamada também de terra dourada. Com o apoio de toda esta "gente bronzeada" na arquibancada do Maracanã, a garotada brasileira conseguiu "mostrar o seu valor" na Rio 2016 e subiu ao lugar mais alto do pódio na noite deste sábado (20).
O JOGO
O duelo entre Brasil e Alemanha começou bastante equilibrado. Com qualidade na marcação, o time alemão dava pouco espaço e dificultava a criação do time canarinho. A primeira boa chance do jogo foi dos visitantes. Aos dez minutos, Brandt arriscou de longe e acertou o travessão. A Seleção Brasileira não se assustou e respondeu pouco depois, três minutos mais tarde, com chute cruzado de Luan que foi interceptado por Süle. O time do técnico Rogério Micale seguiu pressionando e, aos 26, conseguiu chegar ao primeiro gol, através da bola parada. Com uma cobrança de falta espetacular, Neymar acertou o ângulo e balançou a rede. O equilíbrio continuou até o fim do primeiro tempo e, apesar de duas boas chegadas dos adversários que pararam no travessão, o Brasil seguiu com boa postura e criando oportunidades.
Na etapa final, mesmo em vantagem, o Brasil seguiu atacando e chegou bem duas vezes, aos sete e aos dez minutos, ambas com Gabriel. Mas foi a Alemanha quem conseguiu balançar a rede. Aos 13, Toljan cruzou à meia altura e Meyer bateu de primeira para o fundo da rede. O time canarinho não se abateu e, seis minutos mais tarde, quase marcou o segundo com Gabriel Jesus, após boa jogada de Renato Augusto. A partir dos 30, os alemães adotaram uma postura mais fechada e a Seleção Brasileira foi só pressão. Quando o relógio do árbitro marcava 32, Felipe Anderson recebeu de Neymar em ótimas condições, mas acabou sendo travado antes da finalização. No minuto seguinte, o camisa 10 fez linda jogada e bateu para fora, assustando o goleiro Horn. Apesar da insistência, nada de gols.
A PRORROGAÇÃO
Nos primeiros 15 minutos da prorrogação, houve poucas chances para os dois lados. O Brasil teve a primeira, aos dois minutos. Gabriel Jesus recebeu na frente e, ao driblar o marcador, acabou deixando a bola escapar e perdendo boa chance de finalização. Quatro minutos depois, Douglas Santos lançou Luan nas costas da marcação, o atacante conseguiu o domínio, mas bateu prensado. A única chegada alemã veio no lance seguinte. Petersen fez boa jogada, Brandt apareceu bem na área e bateu por cima do travessão.
No segundo tempo da prorrogação, a Seleção Brasileira criou todas as chances de gol. A primeira foi logo no primeiro minuto, com Felipe Anderson. O camisa 17 recebeu na frente de Neymar, invadiu a área e tocou rasteiro. O goleiro Horn fez grande defesa e salvou a Alemanha. Aos 12, Neymar encontrou Rafinha na frente, o camisa 8 bateu de primeira, mas esbarrou na defesa alemã e a decisão foi para os pênaltis.
Nas penalidades, o Brasil deu um show de preparo técnico e psicológico, acertando todas as cinco cobranças, e, com a estrela do goleiro Weverton, que defendeu a última cobrança dos alemães, brilhando, venceu por 5 a 4 com Neymar encerrando os arremates com gol.
Com essa conquista, a recheada galeria de glórias da Seleção Brasileira fica com ainda mais brilho. A Amarelinha, que também recebe um tom de dourado, passa a representar o futebol pentacampeão mundial e, agora, também olímpico.
Brasil: Weverton; Zeca, Rodrigo Caio, Marquinhos e Douglas Santos; Walace e Renato Augusto; Luan, Gabriel (Felipe Anderson), Gabriel Jesus (Rafinha) e Neymar.
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Brasil vai bem, mas não se classifica para a final da ginástica rítmica

O Brasil não conseguiu se classificar para a final da ginástica rítmica por equipes, mas o saldo acabou sendo positivo. A equipe brasileira encerrou sua participação na Olimpíada do Rio na nona colocação, com 32.649 pontos. O ponto positivo foi que a posição é melhor do que a de Pequim, em 2008, quando o time foi apenas o 12º. O desempenho fica ainda melhor se levar em conta o fato de que em Londres, 2012, elas não conseguiram participar da competição.
Seleção brasileira de ginástica rítmica se apresentaAlexandre Cassiano / O Globo / NOPP
A equipe formada por Morgana Gmach, Emanuelle Lima, Jesica Maier, Gabrielle Moraes da Silva e Francielly Pereira cometeu alguns erros na primeira rotação e a nota acabou sendo 15.766. Na segunda, porém, elas executaram uma sequência perfeita, que rendeu 16.883. Apesar disso, a soma não foi suficiente para garantí-las na decisão.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

'Esta prata tem um sabor muito especial para nós', destaca Bárbara

O vôlei de praia brasileiro é sinônimo de medalha em Olimpíadas. Na Rio-2016, Ágatha e Bárbara faturaram a prata, nesta quarta-feira, em Copacabana. As brasileiras perderam a final para as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Porém, em nada diminui o feito de Ágatha e Bárbara, uma dupla que se formou em 2011.
Ágatha e Bárbara aumentam a coleção de medalhas do Brasil no vôlei de praiaJúlio César Guimarães / Uol / NOPP
"Foi mágico, incrível. Essa prata tem um sabor muito especial para nós. Foi a estreia da nossa equipe nos Jogos, estávamos com uma expectativa muito positiva pelo trabalho que vínhamos fazendo, pela entrega. As alemãs jogaram melhor na final, foram superiores, mas chorei tanto pelo fato de colocarmos para fora toda adrenalina, pressão, tudo que vivemos em função deste grande torneio. Uma sensação de gratidão muito grande", declarou Bárbara.
Ágatha reforçou as palavras da parceira e destacou o empenho para chegar à Olimpíada e subir no pódio no Rio.
"A gente está muito feliz, conquistamos a prata. O caminho para chegar a uma edição dos Jogos, depois para chegar à decisão e conquistar uma prata é incrível. Tanto suor, entrega, abdicação. Quero celebrar com a família, amigos, minha equipe. Pessoas que tiveram de doar um pouco da vida para estarmos aqui", encerrou.
O Brasil agora tem 12 medalhas olímpicas no vôlei de praia, sendo duas de ouro (Jackie Silva/Sandra Pires, em Atlanta-1996, e Ricardo/Emanuel, em Atenas-2004), sete de prata (Adriana Samuel/Mônica Rodrigues, em Atlanta-1996, Adriana Behar/Shelda, em Sydney-2000, Ricardo/Zé Marco, em Sydney-2000, Adriana Behar/Shelda, em Atenas-2004, Fábio Luiz/Márcio Araújo, em Pequim-2008, Alison/Emanuel, em Londres-2012 e Ágatha/Bárbara Seixas, na Rio-2016) e três de bronze (Adriana Samuel/Sandra Pires, em Sydney-2000, Ricardo/Emanuel, em Pequim-2008 e Juliana/Larissa, em Londres-2012).
E a conta vai aumentar nesta quinta-feira: Alison e Bruno Schimdt disputam a final contra Nicolai e Lupo, da Itália.
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'Não tem nada a ver com o meu time', dispara técnico da Alemanha sobre o 7 a 1

Germany 's player Davie Selke celebrates with coach Horst Hrubesch after scoring against Portugal during the Rio 2016 Olympic Games Quarter-finals men's football match Portugal vs Germany, at the Mane Garrincha Stadium in Brasilia on August 13, 2016. / AFP PHOTO / EVARISTO SA ORG XMIT: ESA353
O 7 a 1 ainda está entalado na garganta dos brasileiros. Desta forma, não é difícil ver a decisão olímpica contra a Alemanha, no Maracanã, como uma possibilidade de revanche ou até mesmo redenção. Mas, se do lado da Seleção o pensamento é esse, do lado alemão, a ideia é bem diferente. O técnico Horst Hrubesch afirmou que a semifinal da Copa do Mundo nada tem a ver com a sua equipe olímpica.
"Acho que o 7 a 1 não tem nada a ver com o meu time, que é formado por jovens que vão ter uma oportunidade única que é disputar uma final no Maracanã. Temos de aproveitar e celebrar isso, é o que vamos fazer. Será um sonho. Estou muito agradecido aos meus jogadores, estão fazendo um trabalho fantástico", disse o técnico, que completou:
"Vamos jogar ofensivamente, sempre jogamos assim. É nosso estilo. Não podemos jogar de outra forma. Vamos ver se teremos sucesso dessa forma."
O tão esperado confronto entre Brasil e Alemanha, valendo o ouro da Olimpíada do Rio, acontece no sábado, às 17h30, no Maracanã.
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Aqui elas mandam! Em casa, Martine e Kahena conquistam o ouro na vela

Não há nada como a casa da gente. Aquele lugar que você conhece cada cantinho, cada atalho, cada detalhe. Imagine então disputar uma edição dos Jogos Olímpicos no seu quintal? E ganhar a medalha de ouro no lugar que você ama? Foi isso que Martine Grael e Kahena Kunze conseguiram na tarde desta quinta-feira. Na Baía de Guanabara, onde começaram a velejar juntas, a dupla brasileira venceu a regata da medalha da classe 49erFX com o tempo de 21m22s e se tornou campeã olímpica da categoria. Com a família e os amigos na areia, fizeram uma regata que beirou a perfeição: teve emoção, estratégia e ultrapassagem no final. Aos pés do Pão de Açúcar, as meninas de ouro do Brasil mostraram que ali quem manda são elas.

Em uma categoria marcada pelo equilíbrio, com quatro duplas chegando à decisão com chance de título, Martine e Kahena fizeram valer o fator casa. Depois de vencerem os dois eventos-teste que foram realizados na Baía, chegaram ao dia decisivo da classe praticamente empatadas com os barcos da Nova Zelândia, Dinamarca e Espanha. E a vitória do ouro, disputada na raia do Pão de Açúcar, veio por uma diferença de apenas dois segundos. Para celebrar? Mergulho coletivo nas águas criticadas e que geraram apreensão durante todo o ciclo olímpico. A prata ficou com a dupla da Nova Zelândia, Alex Maloney e Molly Meech, o bronze para as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen.
martine grael vela rio 2016 olimpíada (Foto: REUTERS/Benoit Tessier)Martine Grael e Kahena Kunze vencem regata e garante ouro na 49erFX (Foto: REUTERS/Benoit Tessier)


- Se a gente conhecesse tanto assim a Baía, teríamos vencido por antecipação (risos). Aqui é o nosso jardim, começamos a velejar aqui. Mas todos velejaram de igual para igual, nenhuma equipe sabia mais do que a outra. Talvez em algum momento houve alguma vantagem por causa do vento, mas nada decisivo. Ainda não caiu a ficha da medalha. Esperamos estimular outras meninas. Não só na vela, mas em outros esportes. Estou orgulhosa. Sempre sonhei estar na Olimpíada e representar nosso país. E fomos além - disse Martina

A conquista garantiu ao Brasil uma sequência importante na vela: desde 1996 que o país conquista pelo menos uma medalha no esporte. Foi ainda um ouro de duas famílias muito ligadas às águas. Martine é filha de Torben Grael, bicampeão olímpico, dono de cinco medalhas (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze) e coordenador técnico da equipe brasileira de vela. Somando os dois bronzes do tio Lars Grael, já são oito medalhas olímpicas em casa. Já o pai de Kahena é Cláudio Kunze, campeão mundial júnior da classe Pinguim.
Ainda não caiu a ficha. Esperamos estimular outras meninas. Não só na vela, mas em outros esportes. Muito orgulho, sempre sonhei estar na Olimpíada e representar nosso país. E fomos além.
Martine Grael
- Aqui é uma caixinha de surpresas. Sempre pode ter uma coisa nova. Você não pode achar que sabe tudo. Quando saímos para a regata, nos abraçamos e falamos: vamos dar o nosso melhor. Chegar entre os quatro já seria um grande resultado. Incrível a força da família, da torcida, energizante - resumiu Kahena.

Emoção até a última boia
As brasileiras chegaram à última prova dividindo a primeira posição com as as espanholas Tamara Echegoyen e Berta Betanzos, e as dinamarquesas com 46 pontos perdidos. Nos critérios de desempate, apareciam na segunda colocação geral. Mas foi com a dupla da Nova Zelândia, quarta colocada com 47 pontos perdidos e última equipe na disputa pelo ouro, que elas travaram uma disputa acirrada pelo título de campeãs olímpicas.
Martine e Kahena fizeram uma boa largada. Passaram a primeira das cinco boias na terceira posição. O problema é que as neozelandesas estavam em segundo. Seria preciso fazer as escolhas certas, sem margens para erros. Era hora de lembrar quem estava competindo no quintal de casa. Com as espanholas fora da briga (foram mal na regata e terminaram em sétimo), a corrida do Brasil teve duas frentes: ao mesmo tempo que tentavam se livrar das dinamarquesas, as meninas travavam uma verdadeira caça à Maloney e Meech.
A partir da segunda boia, a diferença começou a cair: 21 segundos, 13 segundos, seis segundos. No último contorno, a ultrapassagem levantou o público que acompanhava a decisão na Praia do Flamengo. As brasileiras optaram por um lado da raia, as rivais pelo outro. A estratégia de Martine e Kahena foi perfeita e elas assumiram a liderança. E ao invés de voltarem pelo mesmo lado, resolveram ''marcar'' a dupla adversária (reveja no vídeo acima). O que se viu então foi um final emocionante. Quem vencesse, ficaria com o ouro. E deu Brasil, com apenas dois segundos de diferença. Foi só passar a linha de chegada para elas se jogarem na água para comemorar.

- Na penúltima perna foi bem decisivo, conseguimos cruzar na frente do barco da Nova Zelândia. A partir dali, era fazer o arroz com feijão - disse Kahena. 
A 49 er FX fez sua estreia olímpica nos Jogos do Rio. Seu primeiro mundial foi em 2013 e desde então todo ano teve uma campeã diferente. Martine e Kahena venceram em 2014 - o primeiro ouro em um mundial da vela feminina do Brasil - e ganharam o primeiro evento-teste da Olimpíada. No ano seguinte alternaram vitórias e segundos lugares, mas viram as adversárias crescerem. Faturaram o segundo evento-teste e perderam o mundial de 2015 na regata da medalha para as italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich. Este ano ficaram em sexto no mundial vencido pelas espanholas Echegoyen e Betanzos. Em uma categoria tão equilibrada, a Baia de Guanabara fez diferença no final. Nada como se sentir em casa.
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Da frustração ao pódio: Isaquias começa mal, mas se recupera e é bronze no Rio

A frustração se transformou em alegria nas águas da Lagoa. Isaquias Queiroz já havia colocado seu nome na história do esporte brasileiro, mas queria mais. Com uma prata, o canoísta voltou a competir nesta quinta-feira e foi, mais uma vez, ao pódio, desta vez como o terceiro mais rápido na prova C1 200m. Ao fim da prova, o brasileiro, que teve tempo de 39s628, achou que tinha deixado passar a segunda chance de medalha. A irritação não durou muito tempo: poucos minutos depois, o anúncio oficial de que ele havia conquistado o bronze e, em seguida, a comemoração de alívio.
Isaquias largou mal: chegou a ser o último na prova. Mas não demorou a aumentar a frequência das remadas e voltar a brigar na frente. Ainda assim, a briga foi acirrada até o fim. O ouro ficou com Iurii Cheban, da Ucrânia, com 39s279, e a prata com Valentin Demyanenko, do Arzeibajão, que completou em 39s493.
Isaquias Queiroz coleciona medalhas no Rio: é a segunda do canoístaMárcio Mercante / Agência O Dia
A medalha foi histórica para o Brasil, que nunca havia subido ao pódio na prova olímpica. E a quebra de tabu veio justamente em casa, na Olimpíada do Rio. Com isso, Isaquias se tornou o primeiro atleta brasileiro a conquistar medalhas na canoagem de velocidade e de forma exemplar: foram logo duas, a de prata no C1 1.000m e a de bronze, nos 200m. 
E Isaquias ainda tem chance de conquistar mais uma medalha no Rio. Na sexta-feira, ele compete ao lado de Erlon Silva na prova do C2 1.000m masculino. A disputa está marcada para 9h21, no Estádio da Lagoa.
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Brasil vence Argentina e vai à semifinal no vôlei masculino

Brasil vence Argentina e vai à semifinal no vôlei masculino Eric FEFERBERG / AFP/afp
Foto: Eric FEFERBERG / AFP / afp
A seleção masculina de vôlei está na semifinal. Nesta quarta-feira, no Maracanãzinho, venceu a Argentina por 3 sets a 1 (25/22,17/25, 25/19 e 25/23) em 1h45min minutos e garantiu a vaga. O passe para brigar pelo ouro virá do jogo contra a Rússia, na noite de sexta-feira.
Brasil e Argentina é clássico até em disputa de jogo da velha. Imagina no vôlei, em que os brasileiros são temidos, embora a campanha vacilante na fase classificatória, e os argentinos chegam com uma campanha irrepreensível, em que fecharam como líderes do seu grupo, à frente das respeitáveis Rússia e Polônia.
O primeiro set mostrou o equilíbrio entre as duas rivais. A Argentina vendeu caro a derrota por 25 a 22. O lendário Julio Velasco, homem com o nome no hall da fama do vôlei e que colocou a Itália entre as melhores do mundo nos anos 90, montou um time forte no ataque e firme na defesa. O Brasil ficou atrás no placar em boa parte do set. Só tomou a dianteira na reta final e fechou com erro de De Cecco na recepção.
Como se vê argentino nas arenas do Rio como se estivesse caminhando na 9 de Julio, é claro que travou-se uma batalha de torcidas. Os brasileiros, em maior número, abafavam os cânticos dos hermanos com uma comparação futebolística e lembrando dos problemas passados dos maior ídolo deles:
- Mil gols, mil gols, mil gols... Só Peléééééé... Maradona cheiradooooor.
Em quadra, os argentinos nem se abalaram. Apostaram nas mãos firmes de Sole e Conte e abriram vantagem de cinco pontos na metade do segundo set. Os voos e as cravadas de Wallace e Lucarelli já não redundavam em pontos. Bernardinho mandou à quadra Evandro e Maurício. Usou também Maurício Souza e seus 2m9cm. Não resolveu. Enquanto Lucarelli recebia massagem em um canto da quadra, a Argentina fechou em 25 a 17 em 24 minutos. O ataque brasileiro teve aproveitamento de 21%, e isso explica muito o placar, assim como os nove pontos dados de graça.
No terceiro set, com Wallace de volta e Lucarelli ainda de fora, o Brasil melhorou seu aproveitamento ofensivo. Na largada, abriu vantagem de cinco pontos. E a manteve até o final. Fechou em 25 a 19 em 28 minutos, graças ao pedido de desafio de Bernardinho, que viu toque na rede do argentino.
O quarto set, como não poderia ser diferente, começou com os argentinos concentrados e com voracidade no ataque. Era o set da vida para eles. Saíram na frente, mas os brasileiros buscaram a igualdade no 9 a 9. O suficiente para o Maracanãzinho irrompeu em um rugido estrondoso. Bernardinho chamou Lucarelli outra vez, no lugar de Lipe – que saiu machucado –, em busca de variação ofensiva. A mudança surtiu efeito, e o Brasil amassou a Argentina para fechar o jogo em 3 sets a 1.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Alison e Bruno derrotam norte-americanos e estão na semifinal no vôlei de praia

O Brasil terá uma dupla representante na semifinal do vôlei de praia masculino. Depois das duas duplas femininas avançarem neste domingo, Alison Cerutti e Bruno Schmidt derrotaram os norte-americanos Philip Dalhuasser e Nicholas Lucena e estão vivos na luta por uma medalha nos Jogos.
Marcelo Pereira/Exemplus/COBDupla brasileira se classificou no vôlei de praia
A vitória não foi fácil. Por 2 sets a 1 (21/14 12/21 e 15/9), os brasileiros, que tiveram um desequilíbro no segundo set, conseguiram a classificação nesta segunda-feira.
Na próxima fase, Alison e Bruno enfrentarão a dupla vencedora do confronto marcado para as 17h, entre Nummerdor/Varenhorst e Brouwer/Meeuwsen, todos holandeses. 
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Brasil bate a Nigéria, continua vivo e torce por ajuda da Argentina para avançar

O Brasil ainda está vivo no basquete masculino. A vitória sobre a Nigéria por 86 a 69, nesta segunda-feira, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, mantém a esperança de classificação. Agora, para garantir vaga nas quartas de final da Olimpíada, a Seleção "terá" de entrar em quadra de novo, mas com a camisa da Argentina e torcer por uma vitória dos rivais sobre a Espanha, às 19h. O Brasil só avança em caso de derrota dos espanhóis. Se conseguir mais um triunfo nesta segunda, o Brasil terá os Estados Unidos pela frente no mata-mata.
FIBA / DivulgaçãoBrasil derrotou a Nigéria no último jogo da primeira fase
No Grupo da Morte, o Brasil chegou à última rodada em situação complicada devido aos seus próprios erros. Na estreia, um primeiro tempo para esquecer contra a Lituânia. A vitória sobre a Espanha deu moral. Porém, contra a Croácia, nova derrota, oscilando no ataque e desperdiçando as chances que teve para vencer. A queda mais dolorosa foi contra a Argentina. O triunfo escapou das mãos por duas vezes.
Contra a Nigéria, Nenê foi o cestinha do jogo, com 19 pontos. O pivô é o destaque da Seleção na Olimpíada. No Rio, ele viveu a redenção com a camisa verde e amarela. Para quem chegou a ser vaiado em jogo de exibição da NBA aqui no Brasil, ser ovacionado nos cinco jogos é a medalha pessoal para ele.
Marcelinho Huertas conseguiu um duplo-duplo contra os africanos: 12 pontos e 11 assistências. Outros destaques foram Benite, autor de 15 pontos, e Alex, que marcou 13. 
O jogo
O ataque brasileiro amassou o aro no começo do jogo. Apenas Nenê e Leandrinho, com quatro pontos cada, marcaram. A Seleção errou os setes arremessos de três que tentou até então. A Nigéria se aproveitou e abriu 13 a 8. Magnano parou a partida. Nenê roubou uma bola e deu uma cravada para levantar a torcida, que delirou com um tiro longo de Hettsheimeir (13 a 13). Porém, o Brasil pecou de novo na frente e perdeu o primeiro quarto por 16 a 15, em que pese o aproveitamento de 10% nas bolas de três (um acerto em dez tentativas).
O Brasil não demorou a virar o placar no segundo tempo, com sete pontos de Hettsheimeir (acertou duas de três) e uma infiltração de Leandrinho: 24 a 22. Foi a vez de a Nigéria parar o jogo. Pouco adiantou. Benite saiu do banco e foi a principal arma ofensiva brasileira. O ala-armador anotou dez pontos na parcial e ajudou a Seleção a ir para o intervalo com 11 pontos de frente: 42 a 31.
FIBA / DivulgaçãoBrasil agora vai secar a Espanha para avançar
Benite e Hettsheimeir, com dez pontos cada, foram os destaques do Brasil no primeiro tempo. Nenê foi o mais regular, bem nos dois lados da quadra.
A Nigéria ensaiou uma reação na volta do intervalo. Porém, o Brasil tratou de assumir a rédea do jogo de novo, com o talento de Nenê. O pivô até acertou uma bola de três, algo que não é sua especialidade. A vantagem brasileira pulou para 13 pontos: 54 a 41. Tempo do time africano. A Nigéria conseguiu reagir e entrou no último quarto perdendo por sete pontos: 59 a 52.
O time africano não desistiu e cortou a diferença no placar para quatro pontos (61 a 57). A torcida brasileira pediu por Nenê. Magnano ouviu e recolocou o pivô em quadra. A Seleção voltou a ser dominante, sobretudo no garrafão. Os rebotes ofensivos em profusão castigaram a defesa da Nigéria. O Brasil colocou dez de frente (67 a 57) e sacramentou a vitória. Agora é pular para a arquibancada e torcer para a Argentina.
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Flavinha fica na quinta colocação na trave.Favorita, Simone Biles foi surpreendida e ficou com o bronze

Ainda não foi dessa vez que a ginástica artística feminina ganhou a primeira medalha. Xodó da torcida brasileira, Flávia Saraiva esteve perto da façanha na final da trave , hoje à tarde, na Arena Olímpica do Rio. Ela começou muito bem a série, mas se desequilibrou duas vezes, perdendo pontos preciosos e terminou em quinto lugar com a nota 14.533. A medalha de ouro foi da holandesa Sanne Wevers, que fez uma série quase perfeita. A prata e o bronze ficaram com as americanas Lauren Hernandez e Simone Biles. Bicampeã do aparelho, Biles, quase caiu e perdeu a primeira posição. Após a prova, a brasileira foi ovacionada pela torcida.
Andre Durão / Globoesporte.com / NOPPFlavia Saraiva gostou da sua apresentação
"Eu estou muito emocionada, muito feliz. Ser a quinta melhor do mundo é uma gratificação muito grande. Hoje não foi tão bom como o meu primeiro dia, mas gostei, dei o meu melhor. Eu não tenho nem palavras, sabe, foi muito bom", disse Flavinha garantindo não ter ficado nervosa.
Andre Durão / Globoesporte.com / NOPPSimone Biles cometeu desequilíbrio
Com apenas 16 anos, a ginasta já pensa em um novo ciclo olímpico."Já estou pensando no Mundial e na próxima olimpíada. Vou ficar muito feliz se conseguir ir e chegar novamente à final. Vou treinar ainda mais para chegar lá", afirmou a pequena ginasta que agradeceu muito o carinho do público.
"Eu queria agradecer muito, pois eles foram maravilhosos. Não tem coisa melhor do que a torcida te apoiar e eles me ajudaram muito. Mas hoje não era o meu dia", concluiu.
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Arthur Zanetti faz grande apresentação e fica com a prata nas argolas

Tinha um grego no caminho de Arthur Zanetti na briga pelo bicampeonato mundial. Com uma série perfeita, Eleftherios Petrounias conquistou o ouro, Zanetti ficou com a prata e o russo Denis Abliazin o bronze.
Zanetti chegou mais cedo, fez aquecimento, conversou muito com o técnico Marcos Goto e não demorou a chamar a atenção dos poucos torcedores que já haviam chegado ao estádio, ainda vazio, e gritavam seu nome: "Zanettiiiii". No alto, em uma fileira da arquibancada, todos o seus movimentos eram observados de perto pela família, ansiosa por sua apresentação. Quando entrou no ginásio, com expressão tensa beijou uma medalhinha, como se pedisse proteção. Ao ser ovacionado na apresentação de todo os atletas, sorriu timidamente. E a torcida gritou mais uma vez seu nome. Por ser o último a se apresentar, Zanetti pôde assistir de camarote todas as séries e exibir as cartas guardadas, cuidadosamente, na manga, que não vingaram.
Severino SilvaArthur Zanetti conquistou a prata na ginástica artística
O primeiro a se apresentar foi o chinês Hao You, vice campeão mundial, que fez uma boa série, mas aterrissou mal. Nota 15.400. O maior rival de Zanetti, o grego e campeão mundial Eleftherios Petrounias foi o segundo a se apresentar. Ele fez uma série de alto grau de dificuldade e cravou na saída, comemorando muito. A atuação brilhante rendeu nota 16.000. Dificultando ainda mais o caminho de Arthur até o bicampeonato. O belga Dennis Goosens fez uma boa série, mas não empolgou os juízes. Nota 14.933.
O quarto foi o russo Dennis Abliazin que fez uma série quase prefeita e conquistou nota 15.700, assumindo o segundo lugar. Em seguida veio outro chinês, Yang Liu, que empolgou, mas não teve uma boa saída. Nota 15.600. O sexto foi o francês Danny Pinheiro e a nota 15.233. Já o ucraniano Igor Radivilov foi regular e atingiu a soma de 15.466.
Chegou a vez de Zanetti e ele foi quase perfeito. Ovacionado pela torcida que aguardava ansiosa a nota que poderia garantir o ouro, que não veio. A nota 15.776 valeu prata. Apesar da decepção, Zanetti agradeceu a torcida e abraçou o novo campeão olímpico o grego Eleftherios Petrounias
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Maratona aquática sofre reviravolta e brasileira fica com a medalha de bronze

Quando tudo parecia estar perdido, uma reviravolta na maratona aquática mudou tudo para o Brasil. Poliana Okimoto, que havia terminado a prova na quarta colocação, herdou a medalha de bronze. A mudança ocorreu porque a francesa Aurelie Muller, que havia sido a terceira colocada, foi desclassificada por se apoiar em uma adversária na reta final. Com isso, a brasileira subiu ao pódio, tendo completado a prova em 1h56min51s4.

Ernesto Carriço / O DIA / NOPPPoliana conquistou medalha de bronze

"Não estou nem acreditando. Treinamos tanto, esperamos tanto... aí na hora não acreditamos, demoramos para a ficha cair. Eu merecia essa medalha, eu construí ela. Quero só agradecer a todos que me deram apoio, sem eles não seria possível. Em Londres foi uma experiência difícil, e agora tentei deixar isso de lado, porque tinha a chance de a água estar fria", comemorou a brasileira.
Já Ana Marcela ficou apenas na 10ª posição, com 1h57min29s. O restante do pódio foi composto pela holandesa Sharon Van Rouwendaal sobrou na prova e ficou com o ouro, com tempo de 1h56min32s1. A prata ficou com a italiana Rcahele Bruni.
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Polônia tropeça e Brasil consegue classificação inédita no handebol masculino

O Brasil ainda vai entrar em quadra na tarde desta segunda-feira pelo handebol masculino, mas a seleção já fez história nos Jogos Olímpicos. Com a vitória da Eslovênia sobre a Polônia, a equipe verde e amarela garantiu a sua classificação paras quartas de final da competição, um feito inédito.
Wander Roberto/Exemplus/COBBrasil conseguiu classificação inédita no handebol
Terceiro colocado da chave, o Brasil já soma cinco pontos, um a mais que os poloneses, que ficaram estacionados na quarta colocação. Com isso, os brasileiros estão garantidos entre os quatro classificados para a próxima fase, pois só podem ser alcançados no máximo pelo Egito, que pega a Alemanha ainda nesta segunda.
O Brasil ainda não tem adversário definido, nem posição definida. No grupo B, a França lidera, com a Dinamarca em segungo, a Croácia em terceiro, o Catar está na quarta colocação. Argentina e Tunísia fecham a classificação.
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